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Primeiro encontro do Comitê RH do ano reúne 46 profissionais

A primeira reunião do ano do Comitê RH contou com a participação de 46 profissionais das empresas supermercadistas associadas. O encontro, realizado de forma virtual no último dia 24 de janeiro, provocou uma reflexão em torno de dois temas: “Boas práticas de recrutamento e seleção”, apresentado por Ronaldo Loyola, do IPOG, e “O papel da inteligência emocional na gestão de pessoas”, abordado por Denilton Cunha.

Antes das apresentações, a coordenadora de Capacitação e Comunicação das Acaps, Adriane Avide, destacou que o turnover é um problema latente no setor e que, por isso, a gestão de pessoas receberá uma atenção especial da entidade em 2023. “Vamos focar nesse assunto, proporcionar debates e trazer conhecimento para que as empresas possam introduzir boas práticas de gestão de pessoa. Queremos contribuir para que todo o processo de recrutamento e seleção aconteça de forma mais assertiva”, afirmou.

Já o superintendente da Acaps, Hélio Schneider, deu as boas-vindas aos participantes e elogiou o trabalho que vem sendo realizado. Ele pontuou que a Comitê RH tem uma equipe afinada e consciente da importância do departamento de Recursos Humanos para as empresas. Disse ainda que os encontros são enriquecedores para a área.

Ronaldo Loyola, que trabalha com pessoas há quase 35 anos, falou diretamente de São Paulo e garantiu ser um eterno aprendiz do tema. A captação de talentos, segundo ele, nada mais é do que arrumar a vitrine do negócio, apresentá-la para as pessoas e seduzi-las para entrarem. Já a seleção, é usar de vários mecanismos para identificar as pessoas mais adequadas e com as competências que se alinham com o que a empresa deseja.

Para serem assertivas no processo de recrutamento e seleção, Ronaldo orientou que é preciso atenção a aspectos como planejamento, estratégia, papel dos membros da equipe de RH e análises de indicadores.

O palestrante ainda chamou a atenção para o uso exagerado da tecnologia no processo de recrutamento e seleção de talentos. “A tecnologia não precisa ser o único caminho. O formato tradicional de seleção pode e deve ser usado também”, orientou.

As melhorias, segundo Ronaldo, começam com uma transformação cultural por parte das empresas. “Muitas organizações ainda usam ferramentas de forma errada. Não adianta olhar para o que deu certo no passado porque as coisas mudaram. É preciso uma transformação de cultura”, enfatizou.

Sobre a inteligência emocional, Denilton Cunha frisou que qualquer negócio estará fadado ao fracasso se não entender de gente. “As pessoas são o elemento mais nobre das empresas e também o mais variável. Por isso a necessidade de pensar sobre elas”, afirmou.

Em sua apresentação, Denilton citou o fato de as pessoas terem inteligências múltiplas e a inteligência emocional ser uma delas. “Como qualquer outra inteligência (matemática, musical, espacial, etc.), ela pode ser desenvolvida. É fundamental saber lidar com as emoções e interpretá-las”.

As organizações gerenciam emoções o tempo todo, de acordo com Denilton. “A emoção pode impulsionar ou retrair. Por isso é fundamental enquanto empresa se perguntar como anda a gestão das emoções dos profissionais”, ensinou.

Para trazer ainda mais clareza, Denilton destacou os benefícios da inteligência emocional, que são: redução da ansiedade, relacionamentos mais saudáveis, maior empatia, melhores tomadas de decisão, maior senso de comprometimento e responsabilidade, foco em soluções, capacidade de ouvir críticas, saber lidar com crise, aumento da produtividade e melhor administração de tempo.

Essa foi a 11ª reunião do Comitê RH.  O próximo encontro deverá acontecer no mês de março.

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