Acaps realiza encontro técnico no dia 26/2
Inscrições são gratuitas para associados A Associação Capixaba de Supermercados (Acaps) convida os proprietários, executivos e gestores de supermercados para um evento que vai promover a apresentação de...
Em 50 anos foram muitas as transformações vividas pelo setor supermercadista. Para sobreviver aos desafios, avançar e crescer foi necessário modificar o sistema de abastecimento, incentivar mudanças na indústria, modernizar os processos, investir em marketing e em tecnologia.
Muitos passos foram e continuam sendo dados para que o consumidor tenha acesso a um serviço e a produtos de qualidade.
A Acaps e os presidentes que estiveram à frente da entidade por todos esses anos têm papel fundamental para a evolução do setor..
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Primeiro presidente: Ozair Ricardo Zon Gestão: 1972 – 1975 Foi com Ozair Ricardo Zon que a Acaps surgiu, com o objetivo de tornar o setor mais competitivo e eficiente. Antes de ajudar a fundar a Acaps, o empresário atuou, um ano antes, como delegado da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Sua primeira missão à frente da Acaps consistiu em divulgar o trabalho da entidade, unindo e profissionalizando os donos de lojas. A ideia era ser um canal de troca de experiências. O entendimento era de que a livre concorrência contribuiria para a evolução do setor. |
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José Guilherme Neffa Gestão: 1976-1980 O fortalecimento da Acaps com a inserção de pequenos empresários foi um dos objetivos da gestão, assim como o aperfeiçoamento do setor no Espírito Santo. O trabalho de integração, visitando os lojistas in loco, fez com que o número de associados saltasse de oito para 50 membros. Aos poucos, os pequenos lojistas perceberam que a troca de experiência e de dados iria auxiliá-los e contribuir para a modernização e crescimento do seu negócio.
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Flávio Schneider Gestão: 1980 – 1982 | Gestão: 1985 – 1986 A gestão de Flávio Schneider defendia que, para crescer, era necessário trabalho conjunto. O lançamento do Plano Cruzado, na segunda gestão do presidente, trouxe grandes problemas para o setor, que teve de enfrentar ameaças de fechamento dos supermercados pela Polícia, saques às lojas e prisão de supermercadistas. O supermercado foi considerado nesse período o grande vilão da economia por conta da inflação, mas, na verdade, os mercados eram também vítimas de uma política econômica deficitária. Foi na gestão de Flávio Schneider também que a Acaps conquistou a própria sede. Com a ajuda dos associados, a entidade ganhou um espaço para promover encontros e reuniões. |
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Rômulo Cardoso Gestão: 1983 – 1984 Em sua gestão, Rômulo Cardoso trabalhou para a uniformidade de algumas ações no dia a dia dos supermercados. Uma delas foi disciplinar o horário de funcionamento das lojas, já que até então não havia coesão a respeito. Uma outra curiosidade daquele tempo: os supermercados, às segundas-feiras, só abriam às 13h. Foi durante a sua gestão também que os supermercados passaram a ser incentivados a organizar a entrega em domicílio para os clientes. Para reduzir os custos, a sugestão era terceirizar o serviço de entrega. Rômulo também foi um dos fundadores da Acaps. |
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Wellington Rodrigues Gestão: 1987 – 1989 Por conta do Plano Cruzado, Wellington Rodrigues teve de encarar durante a sua gestão um consumidor desconfiado e desinformado acerca do que acontecia com a economia. Os supermercados sempre foram apenas repassadores de preços, mas principalmente naquela época, o entendimento da população era de que os supermercados eram responsáveis por determinar o preço das mercadorias e que, portanto, eram os causadores da inflação. Foi durante a sua gestão também que surgiu outros planos: o Verão, em 1989, seguido do Plano Feijão com Arroz. Foram momentos de turbulência para o setor. |
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João Vieira Andrade Gestão: 1989 – 1992 A qualidade do serviço e a satisfação do cliente foram a base do trabalho do presidente João Vieira Andrade. Para isso, a intenção era integrar cada vez mais pequenos, médios e grandes empresários para que pudessem trocar experiências. Nessa época, a entidade promovia encontros pelos municípios com a presença de órgãos como a Vigilância Sanitária. Muitas campanhas foram realizadas também. Uma delas orientava o consumidor a não comprar alimentos industrializados sem o carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), como garantia da qualidade do produto. |
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Paulino Mansk Gestão: 1993 – 1994 A passagem do empresário pela presidência da Acaps foi marcada pela sua preocupação em incentivar o supermercadista a caminhar ao lado do consumidor e pela sua performance diante das mudanças apresentadas pelo mercado. A chegada do Carrefour foi um momento importante da sua gestão, que exigiu que os supermercadistas capixabas se movimentassem de modo a se tornarem competitivos diante do grande concorrente. O trabalho da gestão esteve focado ainda no fortalecimento da marca da Acaps, com a criação de uma assessoria de imprensa para a entidade, na interiorização das ações e na aproximação da entidade com órgãos como Procon, Assembleia Legislativa e Câmara Municipal de Vitória. Neste período, também foi criada a Central de Compras, primeira central de negócios supermercadista do Brasil, que nasceu aqui no Espírito Santo e contou com o apoio da Acaps na sua estruturação. |
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Cezar Augusto Roncetti Gestão: 1994; 1995 – 1997 Levar o trabalho da Acaps para um número cada vez maior de empresários do setor foi uma das propostas da gestão de Cezar Augusto Roncetti. A intenção era de que os supermercadistas tivessem acesso à conhecimento e informação. Desse modo, as palestras foram uma grande aposta da entidade. O presidente enfatizava também a importância da tecnologia para o crescimento dos negócios, a necessidade de ter uma entidade cada vez mais profissionalizada e de fortalecer a parceria com os fornecedores. |
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João Elvécio Faé Gestão: 1997 – 1999 A gestão de João Elvécio Faé deu prioridade para a implantação de medidas capazes de melhorar o perfil das empresas e ampliar a competitividade, investindo em treinamentos e aperfeiçoamento dos profissionais. Além disso, o entendimento era de que a qualidade do atendimento e da prestação do serviço determina o sucesso do negócio. Como presidente da Acaps no período, João Elvécio defendia a necessidade de regras econômicas claras e de liberdade de ação para os supermercados exercerem as suas atividades em plenitude. Por fim, a Acaps se firma como entidade de suporte para o associado, atuando como porta-voz do setor. |
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Luiz Coelho Coutinho Gestão: 1999 – 2000 | Gestão: 2001 – 2002 A Lei de Precificação foi uma das grandes conquistas da gestão. Houve ainda uma forte negociação e aproximação com os poderes públicos em diferentes frentes. Associados da Acaps conseguiram isenção no pagamento de anuidade ou multa cobrada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária no caso de comercializarem produto de origem animal, reuniões foram promovidas com órgãos como o Ministério do Trabalho a fim de inserir pessoas com deficiência no dia a dia dos supermercados e a entidade avançou firme na defesa dos interesses do setor com relação ao pagamento do ICMS. A entidade também participou intensamente das discussões em torno da segurança pública. Na gestão de Luiz Coutinho, o Estatuto da Acaps foi modernizado e as convenções anuais do setor supermercadista ganharam novo ritmo, com maior participação de empresários e profissionais. Destaque ainda para as ações em busca de avançar com a presença da Acaps no interior do Estado. |
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João Carlos Devens Gestão: 2003 - 2006 Com dois mandatos seguidos, João Carlos Devens teve entre os seus feitos a manutenção dos créditos da cesta básica em 7% e a redução da base de cálculo nas saídas de produtos de perfumaria. As duas conquistas da gestão foram importantes para tornar os supermercados mais competitivos. No período, a entidade também fechou parcerias em benefício do associado como o convênio com planos de saúde e odontológico e investiu em treinamento e capacitação. |
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Waldês Calvi Gestão: 2007 – 2010 Em sua gestão, Waldês Calvi apostou na continuidade de ações importantes de seus antecessores de modo que a entidade pudesse cumprir o seu papel de representar e defender o setor, somado a novas ideias, pontos de vista e união dos associados. A capacitação do setor e o chamado para que os empresários investissem na melhoria das práticas gerenciais também receberam atenção especial da gestão. Para ele, era fundamental que a Acaps fosse fonte de conhecimento e de formação e, para isso, a entidade investiu em um novo site e sistema próprio de gestão. |
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João Carlos Devens Gestão: 2011 – 2014 De volta à presidência da Acaps, a grande marca da segunda gestão de João Carlos Devens foram as interlocuções em todos os níveis, indo do relacionamento sindical ao governamental, levando pleitos, discutindo questões e apoiando os associados em suas necessidades, fazendo com que a Acaps conquistasse vitórias a favor do setor. A adoção da Substituição Tributária, por exemplo, foi uma das reivindicações em parte atendida pelo Governo na época. Um dos projetos de destaque foi o Acaps Itinerante, criado com o objetivo de ouvir as demandas do associado e oferecer consultoria gratuita aos gestores. |
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João Tarcício Falqueto Gestão: 2015 – 2020 Com a união dos associados, a Acaps desenvolveu ações efetivas com resultados concretos para o setor. Uma das conquistas foi a discussão para a implementação do Refis Estadual. Destaque também para a campanha Fiscal Consumidor em parceria com o Procon Estadual, criada para coibir a venda de produtos fora do prazo de validade nos estabelecimentos. Como compromisso da gestão esteve também o acompanhamento de todas as propostas de reformas do Governo Federal e do Congresso Nacional. |
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Fábio Dall’ Orto Dalvi Gestão: 2021 – 2022 A gestão de Fábio Dalvi tem a marca da objetividade. Ele assumiu a presidência da entidade com três objetivos principais: aproximar a Acaps cada vez mais do dia a dia do associado para que a Associação se torne ainda forte e representativa; desenvolver ações em alinhamento com a Abras e melhorar a relação com os fornecedores. Fábio Dalvi também acredita na importância de uma relação próxima com o poder público pensando na proteção do setor e na defesa dos seus interesses. |