|
Primeiro presidente: Ozair Ricardo Zon
Gestão: 1972 – 1975
Foi com Ozair Ricardo Zon que a Acaps surgiu, com o objetivo de tornar o setor mais competitivo e eficiente. Antes de ajudar a fundar a Acaps, o empresário atuou, um ano antes, como delegado da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Sua primeira missão à frente da Acaps consistiu em divulgar o trabalho da entidade, unindo e profissionalizando os donos de lojas. A ideia era ser um canal de troca de experiências. O entendimento era de que a livre concorrência contribuiria para a evolução do setor.
|
|
José Guilherme Neffa
Gestão: 1976-1980
O fortalecimento da Acaps com a inserção de pequenos empresários foi um dos objetivos da gestão, assim como o aperfeiçoamento do setor no Espírito Santo. O trabalho de integração, visitando os lojistas in loco, fez com que o número de associados saltasse de oito para 50 membros. Aos poucos, os pequenos lojistas perceberam que a troca de experiência e de dados iria auxiliá-los e contribuir para a modernização e crescimento do seu negócio.
|
|
Flávio Schneider
Gestão: 1980 – 1982 | Gestão: 1985 – 1986
A gestão de Flávio Schneider defendia que, para crescer, era necessário trabalho conjunto. O lançamento do Plano Cruzado, na segunda gestão do presidente, trouxe grandes problemas para o setor, que teve de enfrentar ameaças de fechamento dos supermercados pela Polícia, saques às lojas e prisão de supermercadistas. O supermercado foi considerado nesse período o grande vilão da economia por conta da inflação, mas, na verdade, os mercados eram também vítimas de uma política econômica deficitária.
Foi na gestão de Flávio Schneider também que a Acaps conquistou a própria sede. Com a ajuda dos associados, a entidade ganhou um espaço para promover encontros e reuniões.
|
|
Rômulo Cardoso
Gestão: 1983 – 1984
Em sua gestão, Rômulo Cardoso trabalhou para a uniformidade de algumas ações no dia a dia dos supermercados. Uma delas foi disciplinar o horário de funcionamento das lojas, já que até então não havia coesão a respeito. Uma outra curiosidade daquele tempo: os supermercados, às segundas-feiras, só abriam às 13h. Foi durante a sua gestão também que os supermercados passaram a ser incentivados a organizar a entrega em domicílio para os clientes. Para reduzir os custos, a sugestão era terceirizar o serviço de entrega. Rômulo também foi um dos fundadores da Acaps.
|
|
Wellington Rodrigues
Gestão: 1987 – 1989
Por conta do Plano Cruzado, Wellington Rodrigues teve de encarar durante a sua gestão um consumidor desconfiado e desinformado acerca do que acontecia com a economia. Os supermercados sempre foram apenas repassadores de preços, mas principalmente naquela época, o entendimento da população era de que os supermercados eram responsáveis por determinar o preço das mercadorias e que, portanto, eram os causadores da inflação. Foi durante a sua gestão também que surgiu outros planos: o Verão, em 1989, seguido do Plano Feijão com Arroz. Foram momentos de turbulência para o setor.
|
|
João Vieira Andrade
Gestão: 1989 – 1992
A qualidade do serviço e a satisfação do cliente foram a base do trabalho do presidente João Vieira Andrade. Para isso, a intenção era integrar cada vez mais pequenos, médios e grandes empresários para que pudessem trocar experiências. Nessa época, a entidade promovia encontros pelos municípios com a presença de órgãos como a Vigilância Sanitária. Muitas campanhas foram realizadas também. Uma delas orientava o consumidor a não comprar alimentos industrializados sem o carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), como garantia da qualidade do produto.
|
|
Paulino Mansk
Gestão: 1993 – 1994
A passagem do empresário pela presidência da Acaps foi marcada pela sua preocupação em incentivar o supermercadista a caminhar ao lado do consumidor e pela sua performance diante das mudanças apresentadas pelo mercado. A chegada do Carrefour foi um momento importante da sua gestão, que exigiu que os supermercadistas capixabas se movimentassem de modo a se tornarem competitivos diante do grande concorrente. O trabalho da gestão esteve focado ainda no fortalecimento da marca da Acaps, com a criação de uma assessoria de imprensa para a entidade, na interiorização das ações e na aproximação da entidade com órgãos como Procon, Assembleia Legislativa e Câmara Municipal de Vitória. Neste período, também foi criada a Central de Compras, primeira central de negócios supermercadista do Brasil, que nasceu aqui no Espírito Santo e contou com o apoio da Acaps na sua estruturação. |
|
Cezar Augusto Roncetti
Gestão: 1994; 1995 – 1997
Levar o trabalho da Acaps para um número cada vez maior de empresários do setor foi uma das propostas da gestão de Cezar Augusto Roncetti. A intenção era de que os supermercadistas tivessem acesso à conhecimento e informação. Desse modo, as palestras foram uma grande aposta da entidade. O presidente enfatizava também a importância da tecnologia para o crescimento dos negócios, a necessidade de ter uma entidade cada vez mais profissionalizada e de fortalecer a parceria com os fornecedores.
|
|
João Elvécio Faé
Gestão: 1997 – 1999
A gestão de João Elvécio Faé deu prioridade para a implantação de medidas capazes de melhorar o perfil das empresas e ampliar a competitividade, investindo em treinamentos e aperfeiçoamento dos profissionais. Além disso, o entendimento era de que a qualidade do atendimento e da prestação do serviço determina o sucesso do negócio.
Como presidente da Acaps no período, João Elvécio defendia a necessidade de regras econômicas claras e de liberdade de ação para os supermercados exercerem as suas atividades em plenitude. Por fim, a Acaps se firma como entidade de suporte para o associado, atuando como porta-voz do setor.
|
|
Luiz Coelho Coutinho
Gestão: 1999 – 2000 | Gestão: 2001 – 2002
A Lei de Precificação foi uma das grandes conquistas da gestão. Houve ainda uma forte negociação e aproximação com os poderes públicos em diferentes frentes. Associados da Acaps conseguiram isenção no pagamento de anuidade ou multa cobrada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária no caso de comercializarem produto de origem animal, reuniões foram promovidas com órgãos como o Ministério do Trabalho a fim de inserir pessoas com deficiência no dia a dia dos supermercados e a entidade avançou firme na defesa dos interesses do setor com relação ao pagamento do ICMS. A entidade também participou intensamente das discussões em torno da segurança pública.
Na gestão de Luiz Coutinho, o Estatuto da Acaps foi modernizado e as convenções anuais do setor supermercadista ganharam novo ritmo, com maior participação de empresários e profissionais. Destaque ainda para as ações em busca de avançar com a presença da Acaps no interior do Estado.
|