Para orientar profissionais da frente de loja sobre as competências necessárias para uma boa liderança e um atendimento diferenciado ao cliente, a Associação Capixaba de Supermercados (Acaps) promoveu, nos dias 29 e 30 de março, o curso on-line “Fiscal de Caixa: desempenhando com eficiência as funções operacionais e estratégicas do cargo”. Os participantes receberam os ensinamentos do instrutor Paulo Magnus, consultor de empresas, mentor, professor e palestrante especializado em empresas do varejo e no segmento varejista supermercadista.
Na palestra, foram abordados métodos, processos e operação do empacotador e do operador de caixa, atendimento e prevenção de perdas na frente de caixa, limpeza, higiene e ergonomia e liderança da equipe de frente de caixa. Segundo Paulo Magnus, o departamento de frente de caixa é como um cartão de visita do supermercado: é o primeiro e o último setor da loja que o cliente tem contato. Por isso, o atendimento é essencial para a fidelização do consumidor. “A frente de caixa tem o poder de minimizar, como atendimento final do cliente, o atendimento que no interior da loja não foi muito bom. Mas, da mesma forma, pode estragar a boa experiência que ele teve dentro da loja”, destacou o instrutor.
Assim, pequenos gestos, como “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite”, “encontrou tudo o que precisava?” e “volte sempre” podem ser um diferencial para o supermercado. Também é importante que o atendente se atente para produtos sem etiqueta de preço, tenha uma atenção especial aos produtos do hortifrúti, não registre o mesmo produto duas vezes e não passe produtos sem registrar.
Outra observação feita pelo instrutor é de que o atendimento deve ser igual em todas as lojas da rede. O processo de embalagem também deve ser realizado de forma criteriosa. Alimentos precisam estar embalados com outros alimentos e os produtos de hortifrúti merecem atenção especial por conta da natureza frágil. Cuidado ainda com a temperatura, sendo necessário colocar os produtos semelhantes próximos e embalar corretamente os congelados e resfriados.
Paulo Magnus ressaltou que pesquisas mostram que 35% dos clientes aceitam pagar um valor um pouco maior no produto para serem bem atendidos. “O consumidor está disposto a isso. O nível de competitividade dos supermercados está grande, mas esse item é capaz de manter ou de afastar o cliente da loja”, afirmou.