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Qualidade do café capixaba faz consumo do produto crescer e chegar a outros estados

O Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do Brasil. A atividade gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos e é responsável por 35% do PIB (Produto Interno Bruto) agrícola capixaba.

Para celebrar o Dia Mundial do Café, comemorado nesta quinta-feira, 14 de abril, a Associação Capixaba de Supermercado (Acaps) conversou com o sindicato que representa o setor e com fornecedores sobre o mercado, as tendências e a qualidade do produto

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Café do Estado do Espírito Santo (Sincafé), Egidio Malanquini, a indústria do café produz cerca de 1,8 mil quilos do produto torrado e moído por mês. “É um setor que cresceu muito nos últimos anos, não só em termos de produção, mas em questão de participação de mercado. Ele deixou de ser somente uma indústria que produz e comercializa no Espírito Santo e abriu novas frentes em outros estados da federação”, ressaltou.

Egidio destacou que o Estado tem hoje um setor altamente capaz de competir com indústrias nacionais, pela qualidade do produto, pela tecnologia utilizada e pela logística e infraestrutura. “O Espírito Santo avançou muito na qualidade do café torrado e moído e também na produção. Temos cafés na região do Caparaó e no Norte reconhecidos como um dos melhores do Brasil”, afirmou.

Mesmo com o aumento do preço do café, o consumo se manteve aquecido. Para Egidio é preciso cada vez mais que a parceria entre a indústria do café e os supermercados seja consolidada, para que haja a participação do café capixaba nas prateleiras e, consequentemente, aconteça a valorização do produto. “O brasileiro é um grande admirador de café. Temos muito o que fazer, mas acredito que o setor avançou a passos largos no Estado”, completou.

Novidades no café capixaba

O Café Meridiano pretende lançar, ainda neste primeiro semestre, mais três opções de blends de café em cápsula, dois blends de cafés especiais e um blend de café especial de origem. O diretor comercial da marca, Cleverson Hercílio Pancieri, afirmou que o consumo de cafés especiais se mantém estável, já que eles seguem sendo cada vez mais conhecidos e apreciados pelo consumidor.

“Acredito que o consumo teve um aumento de aproximadamente 1,5%, mesmo com a valorização da matéria-prima. Nos próximos meses, como já acontece devido às mudanças climáticas, é provável que o consumo aumente”, pontuou.

Já a Buaiz Alimentos trabalha para incrementar o portfólio. Segundo a diretora-geral e vice-presidente da Buaiz Alimentos, Eduarda Buaiz, a empresa tem atuado para fortalecer e valorizar o mercado local de café. Um exemplo disso é a adesão ao selo “Produto 100% Capixaba”, da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), pelo café Numero Um.

“Além de criar uma cultura de pertencimento e fortalecimento da identidade cultural do Espírito Santo, o uso do selo agrega valor ao empreendedorismo local, contribuindo para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva. Aproveitamos também o mês em que se comemora o Dia Mundial de Café para reforçar nossos produtos e o café capixaba em uma campanha do Café Numero Um que está sendo veiculada em TV’s e rádios do Espírito Santo”, destacou Eduarda.

A Realcafé tem novidades na linha de café especiais e aposta na criação de um clube de assinantes, do qual qualquer um pode fazer parte. Com a iniciativa, o consumidor se cadastra e recebe em casa um produto de uma edição limitada feito pela marca. No mix de produtos estão os cafés Cafuso na versão tradicional e extraforte.

“A nossa estratégia é continuar ampliando nossa parceria com o varejo. Quem tem contato no dia a dia com o cliente, consumidor final, é o supermercado. Então, essa parceria é muito importante. Estamos sempre considerando os feedbacks e o que precisa melhorar”, garantiu o diretor comercial da Realcafé, Bruno Giestas.

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