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Mercado em condomínios e empresas avança no Espírito Santo

Os pequenos mercados instalados dentro de condomínios e empresas, um novo nicho de negócios em crescimento no Brasil, vem sendo implantado na Grande Vitória, proporcionando comodidade e praticidade aos clientes. Sem cobrar a mais pela conveniência, possibilita que as compras de itens básicos sejam feitas 24 horas por dia, em sete dias na semana, proporcionando ganho de tempo e segurança.

No Espírito Santo, a experiência com o chamado mercado de proximidade tem sido muito positiva. A empresa Imarket, especializada em mercados autônomos, atua no Estado com duas marcas, a Market4u e a Zaitt. “O varejo de proximidade teve um boom com a chegada dos mercados autônomos 24 horas em todo o país, comportamento que não é diferente aqui para nós e que tem boas perspectivas de crescimento para os próximos anos”, afirma o diretor Roberto Prado.

A chegada da Market4u no Estado ocorreu em maio de 2021, somando, hoje, 22 unidades, sendo 19 em condomínios e três em empresas de Vitória, Vila Velha e Serra. Já a Zaitt tem previsão de abrir a sua primeira franquia na Praia da Costa, em Vila Velha, em junho próximo.

No caso do mercado autônomo da Market4u, que é o maior do Estado, a implantação de unidade requer somente uma área com uma parede de pelo menos quatro metros de comprimento. Normalmente, conta com 550 itens de alimentação, limpeza e bebidas. Conforme autorização do condomínio ou da empresa, pode ter também uma adega ou um freezer para bebidas alcoólicas, que só é destravado via aplicativo por usuários maiores de 18 anos.

Clientes motivados

Em Vila Velha, o condomínio do Edifício Atlantic Star, localizado na Rodovia do Sol, em Itaparica, com 140 unidades e cerca de 420 moradores, inaugurou o seu mercado em dezembro. Fellipe Marques Frota, síndico do condomínio, conta que já existia a ideia de ter alguns produtos de consumo coletivo para venda, por exemplo, carvão, para um churrasco que não havia sido planejado, escova de dente para uma visita que esqueceu de levar ou uma caixa de creme de leite para alguma receita.

Com a pandemia, o interesse aumentou e o condomínio passou a ter uma pessoa que fazia compras na feira e trazia produtos. Segundo ele, o principal benefício com o mercado é a comodidade para os moradores. “O efeito positivo que não previmos é a valorização do prédio. Hoje, todos os corretores de imóveis quando vão apresentar o prédio passam pela área do mercado para que o futuro inquilino conheça. Percebemos também que até prédios em aplicativos de locação de apartamentos são mais procurados quando tem um mercado interno”, explica o síndico.

A jornalista Lyvia Justino, moradora do Edifício Atlantic Star, utiliza o mercado no mínimo uma vez por semana. “Faltou alguma coisa em casa, a gente acaba optando por buscar no mercadinho do prédio. O supermercado mais perto da minha casa fica a uns dez minutos andando. Com criança pequena, muitas vezes é inviável sair porque acabou o óleo, por exemplo. Com o mercado aqui no prédio, é só descer e buscar. E os preços são os mesmos e tem os principais produtos que precisamos no dia a dia”, afirmou.

Perfil dos consumidores e funcionamento

- Bastante diversificado, é formado por moradores de condomínios, colaboradores de empresas e consumidores de bairro, no caso das lojas de rua. A maioria são pessoas que já estão acostumadas a ferramentas digitais diversas, incluindo os pagamentos eletrônicos.

- Cada usuário, previamente cadastrado, pode visualizar via aplicativo (app) os produtos disponíveis com seus respectivos preços. Escolhido o item, basta selecioná-lo diretamente no app ou escanear/digitar o seu código de barra, e autorizar o pagamento, via cartão de crédito ou débito cadastrado.

- A reposição dos itens do mercado é feita duas vezes por semana ou conforme demanda de cada local.

 

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