Os integrantes do Comitê RH se reuniram no último dia 10 de maio para debater dois novos temas: Compliance Trabalhista e Gestão do Tempo – Dicas e Ferramentas. No encontro virtual, os profissionais de Recursos Humanos dos supermercados tiveram a oportunidade de ouvir os ensinamentos de Rodrigo Carlos de Souza, que é advogado, secretário-geral adjunto, corregedor-geral da OAB-ES e vice-presidente da Comissão de Compliance Eleitoral e Partidário da OAB Nacional; e de Luis Mello, que é consultor, auditor e instrutor em gestão empresarial.

Em sua fala, Rodrigo de Souza ressaltou que para ter uma política de compliance satisfatória, a empresa não deve apenas determinar que as regras sejam cumpridas de uma hora para outra. É importante, segundo ele, que seja implantado um programa de integridade, o que envolve todo um processo.

“O processo de implantação tem que ter uma transição, tem que haver uma adaptação da empresa. E quando eu falo da empresa eu me refiro a toda ferramenta humana, inclusive a liderança e parte da diretoria, indo até a base. Todos devem participar e é necessário rigor na fiscalização para garantir o cumprimento de tudo o que foi estabelecido no programa” Rodrigo Carlos de Souza - Advogado, secretário-geral adjunto, corregedor-geral da OAB-ES e vice-presidente da Comissão de Compliance Eleitoral e Partidário da OAB Nacional.

“O processo de implantação tem que ter uma transição, tem que haver uma adaptação da empresa. E quando eu falo da empresa eu me refiro a toda ferramenta humana, inclusive a liderança e parte da diretoria, indo até a base. Todos devem participar e é necessário rigor na fiscalização para garantir o cumprimento de tudo o que foi estabelecido no programa”, orienta o advogado.

De acordo com Rodrigo, a implantação do compliance deve ser feita por etapas e com a consultoria de um advogado, permitindo que se identifique os gargalos da empresa e os pontos de fragilidade e vulnerabilidade. “Pode ser que esse processo tire muita gente da zona de conforto. Mas é algo inevitável”, pontua.

Ele frisou também que todo o trabalho do advogado precisa acontecer em parceria com a área de Recursos Humanos da empresa, e que é necessária uma manutenção periódica. “A partir da implantação do programa de integridade a cultura da empresa como um todo tem de ser mudada e direcionada para essa nova realidade. A empresa que tem compliance corre um risco muito menor de acumular o passivo trabalhista porque vai fechar os gargalos de falha e vulnerabilidade da instituição”, afirmou.

“Ter tempo livre, tempo disponível para investir nos projetos que se deseja, por exemplo, é fundamental. Mas para se obter isso há todo um processo por trás a ser construído” Luis Mello - Consultor, auditor e instrutor em gestão empresarial.

Já Luis Mello destacou que o tempo não é apenas um bem valioso como a maior riqueza que uma pessoa pode ter. No entanto, é algo que traz desafios. “Ter tempo livre, tempo disponível para investir nos projetos que se deseja, por exemplo, é fundamental. Mas para se obter isso há todo um processo por trás a ser construído”, pontuou.