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SAIU NA MÍDIA: Consumo nos supermercados capixabas aumenta

O capixaba mais uma vez deu seu jeitinho, como bom brasileiro, para continuar consumindo em 2022. Segundo informações da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), o consumo nos lares do Espírito Santo aumentou no primeiro semestre deste ano.

“Houve aumento do consumo, sim. Depois de uma parada geral, não só no Brasil, em todo o mundo, em 2022 voltamos com o pé no acelerador. Todo mundo está trabalhando muito, gerando emprego e renda. Houve uma queda no desemprego e o mercado consumidor logo sente e começa a consumir mais”, afirmou o superintendente da Acaps, Hélio Schneider.

Há previsão de encerrar o ano com o dobro do aumento de consumo dos seis primeiros meses de 2022, já que o setor está “apostando suas fichas” em novembro e dezembro. “Neste semestre tivemos um aumento de 2.2%, mas podemos encerrar o ano chegando a até 4% de crescimento”, disse Hélio Schneider.

O Consumo nos Lares Brasileiros subiu 2.20% no primeiro semestre de 2022, segundo o indicador medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Também houve alta de 0,10% na comparação entre junho e maio e na comparação interanual de 6,03%.

Alta nos preços

“Tivemos uma alta importante para o setor, porque atravessamos um período de turbulência, com problemas de ordem local, em função da pandemia, e depois o conflito entre a Ucrânia e a Rússia, o que abalou o mercado. Mas o problema maior realmente foi a alta nos preços, o que ocasionou uma inflação com a qual não estávamos acostumados”, avaliou o superintendente da Acaps.

Com relação à inflação, Hélio Schneider destaca ainda outro dificultador. “A questão do preço dos combustíveis ainda nos afeta bastante. O diesel hoje está em alta, acho que em 50 anos não tivemos uma alta tão expressiva, sem dúvida é um desafio para o mercado. Realmente afeta o preço final dos produtos com resultado bastante negativo”, disse.

Inflação de julho

Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses, acumulou alta de 10,07%, mas já houve meses como abril em que o indicador registrou aumento de 12,13%.

Na variação mensal, o IPCA apresentou queda de 0,68%, a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 1980. Contudo, na mesma comparação, somente na Grande Vitória o índice subiu +1,31%.

Alternativas para compras

Contudo, para continuar consumindo a população precisou buscar alternativas frente à inflação. Entre elas: planejar melhor as compras; buscar alimentos na promoção; optar por marcas próprias do estabelecimento; e trocar marcas em razão de preço.

“É lógico que o consumidor precisou mudar. Procurar marcas diferenciadas, preços mais em conta, promoções e até substituir alguns produtos mais caros por outros mais baratos, mais acessíveis. Ele precisou driblar a inflação, se planejar. O importante é que ele não deixou de consumir”, comentou Hélio Schneider.

Que complementou com otimismo: “A partir do momento em que as coisas começarem a se estabilizar, o consumidor com certeza vai voltar a adquirir mais produtos, procurar mais pela qualidade, aumentando seu mix de consumo. É o que a gente espera”.

Soluções do varejo

A Abras divulgou que, nesse primeiro semestre, o varejo intensificou as negociações comerciais com os fornecedores, ampliando o número de marcas visando fazer mais promoções nas lojas. Assim, no que se refere à variedade de marcas, na região Sul, por exemplo, o consumidor encontrou nas gôndolas ao menos 37 marcas de arroz, no Nordeste foram 27.

Outro destaque no período foi o produto de marca própria do supermercado. Com preços, em média de 20% a 30% mais baixos do que das marcas líderes da categoria, segundo a Abras, eles estão presentes em 34% dos lares.

Pacote do governo

Para os próximos meses, o pagamento do pacote de benefícios aprovados pelo congresso nacional deve aumentar o consumo nos lares. Abras estima que cerca de 50 a 60% dos valores liberados pelo governo devem ser destinados à cesta de consumo.

Fonte: ESBrasil - Por Amanda Amaral

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