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Humanização da liderança em evidência

Workshop destacou a necessidade da mudança de cultura nas organizações

No workshop “Liderança humanizada: aperfeiçoando a inteligência emocional para promover um ambiente de trabalho saudável”, a consultora educacional Juliana dos Santos provocou os participantes para a necessidade da mudança de cultura nas organizações, uma vez que as empresas tendem a seguir um padrão de liderança tradicional baseada em processos. O encontro foi realizado em parceria com a Escola de Negócios do IEL.

“Para ter resultados melhores e reter mais talentos, é preciso focar em pessoas porque as empresas são feitas por pessoas. Primeiro foca as pessoas para depois olhar os objetivos e as metas. Dessa forma, os resultados tendem a ser melhores porque as equipes estarão comprometidas com os objetivos estratégicos das empresas” alertou Juliana.

Para a mudança, o primeiro passo é a empatia. “É fundamental entender quem é a pessoa que vive no século XXI, que é um século doente. Muitas pessoas têm ansiedade, depressão e vivemos um período pós-pandêmico de muitas perdas e instabilidade. Fora isso, temos jovens que não querem ser líderes. Eles permanecem por pouco tempo nas empresas exatamente por conta desse choque de cultura com as gerações anteriores. Hoje não há mais planos de ficar na empresa por 10, 15, 20 anos. Eles querem experiência de carreira que façam sentido. É uma geração que deseja propósito, qualidade de vida e bem-estar”, explicou Juliana.

Sendo assim, quem está no comando do negócio deve fazer uma autoanálise, enxergando as competências que não possui e precisa desenvolver. “É necessário se enxergar como líder e promover isso também dentro da empresa. Quais são os pontos de atenção dos líderes? É preciso identificar os pontos de atenção, as potencialidades e ir desenvolvendo nas pessoas. O processo de desenvolvimento é contínuo”, destacou a consultora.

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