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Protagonismo e liderança feminina no Elas na Acaps

Evento feminino também abordou aspectos ligados à saúde, equilíbrio e bem-estar

Um evento exclusivamente feminino, como forma de aproximar, empoderar e fortalecer as mulheres. Foi esse o objetivo do “Elas na Acaps”, encontro que abordou aspectos ligados à liderança, saúde, bem-estar e equilíbrio e que contou com painel e palestra, além da apresentação da campanha Outubro Rosa 2023 pela Afecc (Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer).

A mentora de líderes, professora e consultora nas áreas de Gestão e Pessoas, Andrea Salsa, comandou o painel “Liderança feminina: o protagonismo da mulher nos negócios e na sociedade, tendo como convidadas a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Espírito Santo, Luciana Andrade, e a vice-presidente da Buaiz Alimentos, Eduarda Buaiz. Em seguida, foi a vez da personal organizer, empresária e primeira-dama da Acaps, Flávia Nolasco, ministrar a palestra “Vida em equilíbrio: a importância da organização para a saúde e bem-estar”.

Andrea Salsa afirmou que se sentiu autorizada a ser uma mulher ambiciosa depois de ler o livro “Faça Acontecer”, de Sheryl Sandberg. “Se existe ética, é isso o que importa. O livro me conquistou ao dizer que o mundo só seria de fato igualitário se as mulheres comandassem metade dos países e das empresas e os homens dirigissem metade dos lares”, ressaltou.

Apesar disso, segundo Andrea, as mulheres podem aprender com os homens, principalmente no quesito sororidade, uma vez que os homens tendem a se apoiar mais no dia a dia. “As mulheres se sabotam. Elas, por exemplo, só se candidatam a determinada vaga de emprego se acharem que são 100% preparadas para a função. O homem não. Para eles, basta estarem 60% preparados. Com isso, vamos dizendo não para as funções de comando”, destacou.

Ela citou ainda outras questões que acompanham a mulher, como ter filhos e as responsabilidades com o lar. E não para por aí. Há também um outro desafio: a dificuldade de fazer marketing pessoal.

Como procuradora-geral do Ministério Público Estadual, Luciana Andrade, afirmou que para a bem-sucedida carreira tem o apoio integral do marido. “Sou uma mulher de 47 anos, que casou grávida, aos 17 anos, e que hoje lida com o estranhamento das pessoas sobre a relação de companheirismo que possuo. Em casa, o meu marido tem o papel de cuidador para que eu possa exercer o papel de liderança”, disse Luciana.

Eduarda Buaiz citou que a área industrial tende a ser um reduto machista e que identificar mulheres em cargos nunca antes ocupados a enche de orgulho. “Nós, mulheres, temos um desafio grande para sermos vistas. Temos muitas batalhas a serem vencidas, mas tentamos sempre levar as situações com leveza e tranquilidade”, afirmou.

Já Flávia Nolasco, em sua palestra sobre a importância da organização, disse que sente satisfação ao transformar a vida das pessoas. Ela afirmou que é esse o seu objetivo sendo personal organizer, função que exerce há 23 anos. “Sempre gostei de cuidar dos outros. Chegava na casa dos amigos e ia arrumar os armários. Mas nunca imaginei que realizaria esse trabalho hoje. Organização é bem-estar e qualidade de vida. É muito mais do que dobrar camisas”, garantiu.    

 

 

 


 

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