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Vendas aumentaram 15,8% no acumulado do ano; faturamento será de R? 59,9 bilhões, novo recorde para o setor
Os brasileiros amam seus animais de estimação. E a premissa é tão verdadeira que o Instituto Pet Brasil (IPB) estima crescimento de 15,8% no ano, com faturamento de R$ 59,9 bilhões. A projeção anterior, feita a partir de dados do primeiro semestre, era de 14,7% (R? 59,2 bilhões). Em 2020, o setor faturou R$ 40,9 bilhões, mostrando crescimento de 27% em dois anos.
No acumulado de janeiro a setembro, o segmento de Pet Food, que é a venda de alimentos industrializados para animais de estimação, deverá fechar o ano com um faturamento de R? 33,5 bilhões (56% do total). Se a previsão se confirmar, haverá aumento de 18% em comparação ao valor consolidado do ano passado.
Em seguida, a venda de animais de estimação diretamente dos criadores tem a projeção de movimentar R? 6,3 bilhões (10,5% do faturamento total e alta de 11,3% em relação a 2021). Em terceiro lugar, está o segmento Pet Vet, que é a venda de medicamentos veterinários, com R? 5,9 bilhões (9,9% do faturamento do mercado e a projeção de alta que passou de 11% no primeiro semestre para 12,5%). Os demais segmentos são serviços veterinários (R? 5,5 bilhões, 15,6% de alta e uma fatia de 9,3% do mercado), serviços gerais (R? 5,3 bilhões, 9,8% e 8,8% respectivamente) e Pet Care, os produtos de higiene e bem-estar animal, (R? 3,3 bilhões, 19,3% e 5,5%).
O estudo do IPB não mensura a porcentagem de vendas realizadas em supermercados. Segundo a Instituição, pet shops (48,7%), clínicas veterinárias (18,1%) e e-commerce (6%) são os principais canais de venda.
O e-commerce especializado (empresas que vendem os seus produtos apenas pela internet) foi o que liderou as vendas no terceiro trimestre de 2022, com projeção de participação de 41% sobre o faturamento total até o final de 2022. Deve movimentar R? 1,47 bilhão dos R? 3,59 bilhões até o fim do ano.
Redação SuperHiper