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Varejistas precisarão apostar em hábitos que se consolidaram durante a pandemia para atender as expectativas e preferências do consumidor
De acordo com a projeção divulgada pela ABComm Forekast, a expectativa é que em 2023 o volume de compras on-line no Brasil atinja o crescimento de R$185,7 bilhões, caso as projeções se cumpram este número representará 54% do mercado latino americano. Quando consideramos o volume de crescimento das vendas on-line mundial, estima-se que o crescimento será 16%.
Com a ascensão e desenvolvimento do comércio eletrônico as empresas precisarão se atentar sobre quais são as tendências do mercado para estar à frente e capitalizar o crescimento, os varejistas deverão apostar em hábitos que se consolidaram durante a pandemia para atender as expectativas e preferências do consumidor.
E pensando nisso, Vinícius Guimarães, gerente executivo de Marketing da Tray, separou as principais tendências do e-commerce para o ano novo. “O digital vai continuar mudando a vida dos consumidores, trazendo agilidade, praticidade e sendo crucial para expandir horizontes de negócios e para 2023. A expectativa é a consolidação de novos modelos de negócios, personalização nas vendas e sustentabilidade, mantendo a tecnologia como a mola propulsora de tendências e competitividade. ”, diz o executivo.
A omnicanalidade chegou para ficar! Essa estratégia de integração entre diferentes canais, onde é possível tirar o melhor de cada experiência é uma tendência cada dia mais consolidada. Nela você pode adquirir um produto que não está no estoque de uma loja física, ou comprar no site para receber no conforto da sua casa ou para retirar em um determinado local em outro momento.
Essa estratégia se mostra importante para o melhor relacionamento com o cliente, além de otimizar a experiência de compra para atender às necessidades do consumidor, aqui é ele quem define a melhor forma de vivenciar a sua jornada de compra, se tornando fundamental para obter melhores resultados.
Na omnicanalidade a ideia é fazer com que todos os canais existentes da marca atuem como se fossem apenas um. Dessa forma, o consumidor não tem barreiras ao efetuar uma comprar pelo meio que ele deseja, independente do canal utilizado.
As redes sociais têm a capacidade de ampliar o alcance das empresas para a fidelização e captação de novos clientes, garantindo reconhecimento de marca e campanhas mais assertivas.
Nesta estratégia o varejista vende seus produtos e serviços utilizando as redes sociais, modalidade que caiu no gosto tanto do consumidor como das marcas. Sendo impulsionada principalmente pelas gerações Z e Y, também conhecida como Millennial, em 2025 essas gerações deverão corresponder por 62% do comércio social global.
No Brasil, a estratégia conjunta de vendas entre comércio eletrônico e plataformas sociais tem gerado um resultado bastante positivo para os negócios. Ou seja, esse tipo de compra é popular no nosso país e ganha força à medida que avançam os anos.
Atualmente, o social commerce movimenta cerca de US$ 492 bilhões em todo o mundo. E segundo pesquisa divulgada pela Accenture, esta modalidade deve crescer até três vezes mais rápido que o comércio tradicional e deverá movimentar US$ 1,2 trilhão até 2025.
Em um mundo cada vez mais consciente sobre os problemas ambientais que estamos testemunhando, é fundamental que as empresas embarquem nessa ideia. Começar a pensar em estratégias e incluir projetos de sustentabilidade para o e-commerce é um processo que pode ser bastante positivo para os consumidores, para os negócios e para o planeta.
Com o comércio verde em alta, mesmo diante de tantas variáveis, os consumidores demonstram estar dispostos a gastar mais para comprar de marcas sustentáveis. Segundo dados do estudo “Eu, minha vida, minha carteira” realizado pela KPMG, 85% dos consumidores mundiais adotaram mudanças no estilo de vida e em comportamentos na intenção de serem mais sustentáveis. Além disso, para 75% dos brasileiros, a inovação tecnológica é fundamental para soluções mais sustentáveis.
Dados de estudo realizado pela Opinion Boz 75% dos consumidores ficam mais satisfeitos ao comprar produtos que sabem que são sustentáveis e 54% afirmam que preferem pagar mais caro por produtos mais naturais e que agridem menos o meio ambiente.
Para 2023 o recommerce terá um papel muito maior quando se trata de tendências de comércio eletrônico, afinal, a sustentabilidade está em pauta para os consumidores.
Recommerce ou comércio reverso consiste na venda de produtos normalmente usados através da internet. A ideia tem se tornado tendência mundial, com muitos consumidores preocupados com as questões ambientais, como a redução de consumo e a reutilização de produtos já confeccionados, com a possibilidade de encontrar preços mais vantajosos e competitivos, esse se torna um mercado em ascensão.
Com o passar dos anos os consumidores se tornaram mais exigentes, e isso refletiu também no momento da compra, onde o cliente busca um atendimento individualizado e ágil. Esse contato personalizado, resulta em uma relação próxima entre cliente e marca que nenhuma outra estratégia oferece.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Epsilon, cerca de 80% dos consumidores estão mais propensos a comprar de empresas que oferecem experiências personalizadas.
É necessário proporcionar ao cliente uma experiência única, isso fará com que ele se sinta especial e que enxergar a marca como um negócio que entende e respeita suas individualidades.
O constante avanço da Realidade Aumentada é certamente um passo da Transformação Digital nas empresas do varejo, e também para a construção de um novo relacionamento com seus clientes.
Este tipo de tecnologia que mescla o ambiente real com o virtual possibilita ao consumidor ver um item e interagir com ele, como se ele estivesse em um ambiente físico. E isso se torna uma grande vantagem para o e-commerce, afinal, o consumidor visualiza o objeto com o uso da realidade aumentada, e tem a sensação de ver o produto pessoalmente.
Em breve isso será um grande ganho na experiência de compra do cliente, o que, consequentemente, acarreta no aumento da taxa de conversão das vendas, e este é um item importante na decisão de compra.
Redação SuperHiper