Indústria e varejo reforçam alianças para criar valor conjunto e superar desafios do setor
A criação de valor conjunto entre ind...
Empresas de todos os setores reconhecem que as práticas de ESG impactam positivamente nos negócios. Marcas que demonstram preocupação com meio ambiente, com questões sociais e com governança corporativa são mais bem vistas e, assim, conquistam maior engajamento de clientes e vendem mais. Em relação às redes sociais, vale o mesmo: criadores de conteúdo com comportamentos relacionados a ESG têm mais poder de influência sobre decisão de compras dos seguidores. É o que comprova a Pesquisa de Comportamento do Usuário do LinkedIn, realizada pela Gombo, primeira agência brasileira especializada em ações de influência focadas no LinkedIn.
O estudo, feito em parceria com a Lumen Academy, é a maior pesquisa já realizada no Brasil sobre características e comportamentos de usuários da maior rede social corporativa do mundo. Ela teve a participação de 2.977 usuários ativos da plataforma, independente da frequência, de todas as regiões do Brasil e também brasileiros que moram e trabalham no exterior.
Dados da pesquisa apontam que os consumidores estão atentos a esse tipo de conteúdo: 54% das pessoas consultadas consideram o engajamento dos criadores de conteúdo em causas sociais um fator determinante para o estímulo a compras motivadas a partir do LinkedIn. O estudo traz então à tona a importância crescente do ativismo e da responsabilidade social na esfera digital.
“À medida que aspectos relacionados com pautas sociais foram sendo colocados em evidência, principalmente durante a pandemia, muitos influenciadores precisaram mudar seu direcionamento. Vejo também como uma evolução do mercado de influência, que passou a se posicionar de forma mais contundente. Além disso, a pauta ESG tem despontado como importante pelas empresas e, assim, ocorre um alinhamento natural do discurso com a realidade”, explica Erih Carneiro, sócio-fundador da Gombo e LinkedIn Top Voice.
E essa é uma realidade identificada no consumo em nível global. No ano passado, a Adobe publicou o Creators in the Creator Economy: A Global Study, um estudo que busca compreender de que maneira a criatividade está mudando ao redor do mundo. Ele constatou, por exemplo, que as causas sociais estão no topo da prioridade para criadores de conteúdo.
Os números mostram que 95% dos criadores estão engajados em alguma forma de ação para apoiar causas importantes para eles. Isso pode incluir conversas com amigos e familiares, expressar opiniões online, doações e trabalho voluntário. Entretanto, um dado chama atenção: apenas 28% deles criam conteúdo original para advogar pelas causas.
Redação SuperHiper