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Empresários e profissionais do setor prestigiam Seminário Visão 180°

Público conheceu as atuais tendências e movimentos de consumo para os supermercados

O seminário “Visão 180°: tendências e movimentos de consumo para supermercados”, realizado pela Associação Capixaba de Supermercados (Acaps) na última terça-feira, 27 de fevereiro, lotou o auditório da Fecomércio. Mais de 100 empresários e profissionais do setor se reuniram para conhecer as principais novidades apresentadas na maior feira do varejo mundial: a NRF, que aconteceu no mês de janeiro, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

A programação contou com três palestras e um painel. As duas primeiras palestras foram ministradas por Fernando Gibotti, fundador e CEO da Bnex, empresa de tecnologia para o varejo, e por Dario Gohda, sócio-diretor da Varejo ADs.

Fernando Gibotti prendeu a atenção dos participantes ao abordar o tema “ES 2030: tendências, desafios e oportunidades na era da transformação demográfica”. Ele destacou que falou pela primeira vez sobre o assunto em 2006, quando fez uma publicação científica a respeito e chegou a ser chamado de “louco” na época. “Agora, a data se aproxima e o meu compromisso é ajuda-los a fazer uma reflexão baseada completamente na ciência”, disse.

Para o especialista, o mundo atual anda tão ansioso por velocidade e resultados que esquece que não existem soluções simples para problemas complexos. “A ciência é usada exatamente para resolver questões complexas. Acreditamos na ciência e no uso da tecnologia aliada à metodologia. Um exemplo foi a sua aplicação no combate à Covid-19 e outro exemplo é a ciência do consumo, mostrando como aproveitar as oportunidades e vencer os desafios”, afirmou Fernando.

Ele ressaltou que o varejo é um negócio complexo e que contar com a ciência no processo é fundamental. “Hoje, existe tecnologia para praticamente tudo. Os meios de pagamento são um exemplo. O PIX veio revolucionar e ajudar no crescimento das relações comerciais. O fato é que estamos passando por uma transformação também no comportamento das pessoas e tudo isso impacta no varejo, na indústria e nos shoppers”, pontuou o palestrante.

Para 2030, a previsão, segundo Fenando Gibotti, é o aumento da expectativa de vida com a existência de mais mulheres do que homens na faixa a partir dos 75 anos. Outra tendência é a redução do número de crianças na sociedade. “Várias regiões já sentem o impacto da transformação demográfica. Essa análise é importante e pode ajudar as empresas a decidirem onde instalar novas lojas”, orientou.

Diante de tantas mudanças, alguns pilares deverão ser seguidos pelas empresas, como inteligência para tomar as decisões corretas, foco no shopper para ser ativo nas vendas e velocidade para dominar o mercado.

Varejo é mídia

A segunda palestra do dia, ministrada por Dario Gohda, abordou o tema “Varejo é mídia: o PDV físico como canal publicitário”. “Os ativos novos, como o uso das telas, podem trazer um acréscimo de até 100% nos resultados. É uma grande oportunidade para o varejo e para a indústria”, destacou.

Ao apresentar números comprovando a eficácia das telas, Dario citou que uma única tela pode render de 2 a 3 milhões de anúncios por ano. “O segundo ponto é que publicidade tem muita margem. Transformem as suas lojas físicas em canais de anúncios digitais. As telas são dinâmicas e se adaptam em qualquer espaço. Basta fazer o estudo certo”, recomendou o palestrante.

Segundo Dario, com apenas um clique é possível reforçar a marca, fazer lançamentos e realizar promoções e ofertas. “As telas melhoram a experiência dentro do PDV físico. Considerando que cada consumidor tem uma jornada diária diferente, dá para criar diferentes estratégias”, disse.  

 

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