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A agenda de ESG se tornará cada vez mais essencial e precisam fazer parte da agenda das empresas, de todos os portes e setores
Para se ter ideia do destaque da agenda ESG, um relatório da PwC revelou que 77% dos investidores pesquisados planejam, nos próximos dois anos, parar de comprar produtos que não sejam ESG. O posicionamento positivo em meio à sociedade e meio ambiente e a busca por práticas de sustentabilidade são muito relevantes para o sucesso dos negócios.
A pressão da sociedade pela adoção das boas práticas cresce a cada dia, tanto dentro das corporações, como para os consumidores, investidores e colaboradores, stakeholders de médias e grandes empresas. Para se ter uma ideia, a quantidade de pessoas físicas negociando ações na B3 saltou de aproximadamente 700 mil CPFs em 2018 para 4,3 milhões em março de 2022, um crescimento de 514%.
Boa parte desses novos investidores pertence à geração mais jovem, como indica um levantamento realizado pela própria B3. Há um grande potencial da parte desses investidores para mobilizar as empresas a assumir compromissos ligados à pauta ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança).
“As empresas estão enxergando cada vez mais a necessidade de se ter mecanismos de cumprimento, monitoramento e controle de ações sustentáveis, a fim de garantir a segurança e conscientização de todos os processos. As práticas de ESG devem ser vistas como cumprimento de obrigações e mitigação de riscos”, complementa o especialista Rubens Leite. Ele destaca 5 dicas para implantar o ESG na sua empresa.
O primeiro passo é pensar como essa empresa espera se posicionar diante dos temas urgentes de sustentabilidade, definindo a partir do seu propósito e do legado que ela espera deixar. É preciso saber qual é o impacto que a sua empresa tem nos pontos de sustentabilidade, governança, tecnologia e ações sociais para tomar atitudes efetivas para diminuir eles.
Um novo olhar empresarial, garantindo o impacto positivo nas pessoas e meio ambiente através de suas ações e operações
É preciso garantir os projetos que são urgentes e quais são importantes e abrir mão de alguns pontos que não façam sentido. Persiga os objetivos sustentáveis, como os estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) que compõem uma agenda mundial para a construção e implementação de políticas públicas que visam guiar a humanidade até 2030.
Entre eles estão acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água potável e saneamento, energia acessível e limpa, trabalho decente e crescimento econômico, entre outros.
Estabeleça comitês e políticas para que toda a organização esteja preparada para adotar as ações. É preciso dar a visibilidade e transparência de como estamos e para onde vamos. Por exemplo, implementar e divulgar as ações sustentáveis realizadas, mostrar que a governança está alinhada com as campanhas dentro da empresa e trazer discussões envolvendo ESG, para que ganhem relevância com o tempo.
Adote um sistema de compliance. O melhor caminho é por meio da contratação de uma consultoria especializada que possa realizar um diagnóstico interno, uma análise de risco das informações ali prestadas e possa também garantir que se construa uma série de regramentos que vão permitir, por exemplo, que haja um código de conduta, políticas essenciais, canais de denúncias, comunicação, etc.
Traga para a cultura da empresa todas as medidas de governança ambiental, social e corporativa adotadas pela empresa. A falta de profissionais qualificados é um dos principais entraves para a implementação da agenda ESG nas empresas, segundo pesquisa realizada com executivos e gestores pela Trevisan Escola de Negócio.
ESG se torna eficiente quando tudo é trabalhado em conjunto, é sempre necessário atuar com governanças estabelecidas, projetos sociais e cuidados ambientais. “A política da empresa quando alinhada com a agenda traz benefícios tanto positivos para o ambiente corporativo como financeiros”, conclui Leite.
Redação SuperHiper