Rede Pague Menos inaugura Central de Panificação em Nova Odessa (SP)
A ...
Computadores antigos, smartphones e outros aparelhos viram relíquia no almoxarifado, mas representam um risco à cibersegurança e ao meio ambiente
Para se adequar às novas diretrizes de sustentabilidade, muitas empresas substituem equipamentos antigos por modelos mais novos e econômicos. No entanto, o que fazer com os antigos equipamentos de ar-condicionado, computadores e outros aparelhos? De acordo com a cooperativa de resíduos eletrônicos, Coopermiti, grande parte dos grupos empresariais ainda preferem armazenar o lixo eletrônico nos almoxarifados por falta de uma cultura de descarte regular de peças e dos dados armazenados.
Do ponto de vista ambiental, a criação de “museus de equipamentos antigos” ou o descarte irregular, já são pontos de atenção. Porém, a questão de cibersegurança também não pode ser ignorada, já que os aparelhos podem guardar dados sensíveis.
O destino mais seguro para estes componentes é a reciclagem. Diversas empresas e cooperativas oferecem esse tipo de serviço. Em São Paulo, a Coopermiti mantêm parceria com a Prefeitura da capital para receber e oferecer a destinação correta deste tipo de resíduo.
A transação é regulamentada: de acordo com a Lei n°12.305, ao realizar a troca de certos produtos, é obrigatório manter documentos que comprovem a efetiva destinação ou reciclagem. É necessário emitir o Laudo Técnico de Manufatura Reversa e Gestão dos Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos com rastreabilidade e a ação ainda pode se reverter em Índices Sociais e Ambientais para a empresa.
Também é necessário garantir a segurança dos dados que possam estar armazenados nos aparelhos. Para cada descarte de pessoa jurídica é necessário emitir um Termo de Responsabilidade e para alguns itens oferece o serviço de destruição segura de dados com emissão do laudo.
O principal desafio é implementar uma cultura de sustentabilidade dentro das empresas de ponta a ponta, desde a compra de equipamentos até o descarte. A reciclagem de lixo eletrônico é importante para o meio ambiente, mas não precisa ser um obstáculo para os negócios, pelo contrário, uma política ESG eficiente, beneficia a comunidade e fortalece a marca.
Redação SuperHiper