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Como será o setor de supermercados nos próximos 30 anos?

Estudo da dunnhumby indica fatores já presentes hoje que influenciarão desenvolvimento do setor até 2053.


O ano é 2053. Os consumidores continuam vivendo no delicado equilíbrio entre o cuidado com suas finanças pessoais e consumir aquilo que desejam, especialmente quando o assunto são alimentos saudáveis. A Geração Alpha, nascida nas décadas de 2010 e 2020, é maioria no mercado de trabalho e traz consigo características como o uso intensivo de tecnologia, a atenção à sustentabilidade e novas formas de comprar e consumir.


Esse é o cenário projetado pela dunnhumby em seu estudo Grocery 2053: a Data-Driven Gaze into The Future. A empresa identificou tendências atuais de consumo que impactarão os clientes nas próximas décadas para, então, identificar quais varejistas americanos estariam hoje mais alinhados ao que o público irá desejar no futuro.


E quem já está antecipando o futuro dos supermercados? Empresas como Amazon, Lidl e CVS. A primeira pelo uso intensivo de dados, pela oferta de produtos alinhada aos valores dos clientes e pela presença em múltiplos canais de contato. A Lidl pelo foco em maximizar o orçamento dos consumidores e a CVS pela oferta acessível de produtos de saúde e bem-estar.


Segundo a dunnhumby, o chamado Conservadorismo Fiscal (preocupação com a economia e com as finanças de curto e longo prazo) continuarão no centro das decisões de compra dos clientes. Para a empresa, toda a população americana de baixa e média renda terá um futuro com menos segurança – especialmente entre os mais jovens.


Para responder a esse cenário cinzento, o varejo precisará fazer muito mais para conquistar a preferência dos clientes: usar Inteligência Artificial para ajudar o cliente a otimizar seu orçamento, se transformar em uma espécie de assessor financeiro do consumidor e desenvolver formatos de loja de baixo custo baseados em 100% de itens de marca própria.


Redação SuperHiper. 

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