Rede Pague Menos inaugura Central de Panificação em Nova Odessa (SP)
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Por Renato Müller
Uma das dúvidas em relação ao pós-pandemia era a possibilidade de os consumidores retornarem aos antigos padrões de comportamento. O que voltaria a ser como antes e o que nunca mais retornaria ao “normal”? Vários estudos divulgados recentemente nos Estados Unidos mostram que, por lá, o varejo de alimentos mudou bastante.
Segundo o estudo American Opportunity Survey, da consultoria McKinsey, 58% dos americanos disseram trabalhar de casa pelo menos uma vez por mês – e 35% têm um trabalho 100% remoto. Já de acordo com dados da Placer.ai, as visitas dos consumidores às lojas da rede CVS entre 18h e 21h aumentaram de 16,5% do total em 2021 para 19,9% no primeiro trimestre deste ano.
O percentual de clientes que vão às lojas ao sair do trabalho cresceu 3,9%, enquanto a quantidade de consumidores que vão para casa depois da loja avançou 5,5% – uma rotina que demonstra uma parcial volta ao trabalho no escritório. Na avaliação da Placer.ai, isso mostra uma oportunidade de desenvolver promoções e ofertas alinhadas a consumidores que, algumas vezes na semana, estão no trajeto escritório/casa.
O perfil de produto buscado pelos clientes também tem mudado. Segundo a FMI – Food Industry Association, 55% dos consumidores americanos aumentaram a compra de produtos de marca própria, por conta de atributos como preço mais acessível, qualidade, sabor, benefícios à saúde e sustentabilidade.