Rede Pague Menos inaugura Central de Panificação em Nova Odessa (SP)
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O setor supermercadista está em constante mudança. Na pandemia da Covid-19 , por exemplo, muitos supermercados se reinventaram para continuar vendendo atendendo as famílias, enfrentado desafios logísticos e operacionais surgidos diante desta situação com por exemplo, a alta demanda de artigos de higiene e de limpeza.
Um outra mudança que vem contribuindo para um outro tipo de postura do varejo alimentar é a participação de compra constante da Geração Z. Composta por jovens adultos entre 18 e 26 anos, este público está chegando à vida adulta com atitudes e valores que podem ter implicações significativas para o mercado de consumo, visto que esta geração cresceu em um mundo marcado por eventos históricos significativos, incluindo a maior crise do século, que começou como uma questão de saúde e se transformou em uma questão social, ambiental e econômica.
Voltando no assunto da pandemia da Covid-19, de acordo com informações extraídas de um estudo de 20203 da Consumer Life da GfK, a primeira observação é que a Geração Z valorizou a segurança, a proteção da família e o aprendizado muito mais do que a Geração Y na mesma idade. Ao mesmo tempo, neste período, reduziram a importância de valores ligados ao “carpe diem”, como diversão, liberdade e até independência.
Mais pragmática e concreta, ela está mais preocupada em ter meios para garantir o seu futuro econômico. Isso se reflete em seu comportamento de consumo. Outra informação muito relevante é que, em 2023, 26% dos Z’s estavam pessimistas sobre seu futuro econômico, enquanto apenas 18% dos Ys sentiam o mesmo em 2014.
Uma visão ampla de circularidade parece ser uma excelente opção para a indústria e o varejo, inclusive o alimentar.
O primeiro passo é oferecer transparência sobre as escolhas que o potencial comprar irá tomar, ao escolher aquele produto ou marca: qual a sua relação com os fornecedores, para que consiga esse preço? Qual o nível de gasto de recursos para que ele tenha essa performance?
O segundo passo é promover opções diferentes de aquisição e uso do produto. Como por exemplo modelos de assinatura, que reduzem a compra por impulso, ou mesmo cobrança apenas pelo efetivo uso (ou aluguel) de bens ou serviços, terão natural apelo a essa Geração.
Finalmente, colaborar ativamente para a circularidade, será cada vez mais valorizado.
Incentivar a troca de produtos com reciclagem dos anteriores, gerar reparos dos produtos e oferecer garantia, bem como vender bens de “segunda mão”, mas revisados pelos fabricantes ou lojas, são exemplos de como atender a essa necessidade intrínseca.
Os processos de compra da Geração Z são mais exigentes e informados. Ainda de acordo com o estudo, 3, 38% dos Z’s dizem que “ter menos opções facilita minha escolha de compra”, um número maior que os 34% dos Y’s. Já 41% dos Z’s afirmaram que “facilidade de compra é um fator extremamente importante para a compra”, 2 pontos percentuais a mais que os Y’s. E apenas 8% dos Z’s consideram que “agora é um bom momento para se comprar”, enquanto 65% dizem que “é momento para se esperar”.
Ainda de acordo com informações extraídas de estudo de 20203 da Consumer Life da GfK, esses jovens demonstram uma preocupação maior com a questão ambiental, sendo a poluição ambiental a 8ª maior preocupação e a mudança climática a 6ª.
Três elementos são importantes quando se fala da Geração Z : a frugalidade, a consciência ambiental ampla e os valores da Geração Z, além de ter realizado diversas análises sobre a Geração Y (os Millenials).
A saber, esse é um estudo realizado todos os anos, com pessoas que tem acesso online, já que a entrevista é respondida em computadores, tablets ou smartphones.
A Geração Z também está mais preocupada com questões ambientais. A poluição ambiental é a 8ª maior preocupação e a mudança climática é a 6ª, enquanto os Y’s as colocam na 11ª e 9ª posição, respectivamente. Além disso, 71% consideram atualmente que “as marcas precisam ser ambientalmente corretas”, um número que era de 59% há 10 anos.
Comparando com as outras três gerações, os Y’s, X e Baby Boomers, os Z’s são os que menos afirmam reciclar, economizar água e energia, além de comprar somente o necessário para reduzir o desperdício.
Essas tendências apresentam desafios significativos para fabricantes e varejistas. A Geração Z é mais informada, mais consciente e mais frugal em seu comportamento de consumo.
Eles valorizam a simplicidade e a facilidade de compra, mas também estão preocupados com questões ambientais e sociais.
Redação SuperHiper