Rede Pague Menos inaugura Central de Panificação em Nova Odessa (SP)
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Entender e conquistar a confiança do consumidor é fundamental em um cenário marcado por crises financeiras, ambientais e tecnológicas. Nesse contexto, a segurança e a confiabilidade das marcas tornam-se prioridade para os consumidores.
Essa é uma das principais conclusões da pesquisa Voz do Consumidor, realizada pela PwC, que traz insights valiosos sobre as tendências de consumo. O estudo, que analisou as opiniões de mais de 20 mil consumidores em 31 países, incluindo o Brasil, abordou temas como cuidados com o meio ambiente, saúde, transparência de dados, relação custo-benefício e o uso da inteligência artificial (IA).
Um dos pontos de destaque para o varejo alimentar é a mudança nos hábitos de consumo no Brasil. A pesquisa revela que 56% dos entrevistados brasileiros pretendem aumentar a ingestão de frutas e vegetais frescos. Além disso, 20% dos consumidores indicaram a intenção de reduzir o consumo de carne vermelha. Esses dados apontam para uma transformação significativa no comportamento alimentar, abrindo oportunidades para o varejo investir em práticas saudáveis que atendam a essa nova demanda.
Segundo o estudo, 42% dos consumidores planejam ampliar o consumo de feijões, grãos e leguminosas, enquanto 38% desejam aumentar a ingestão de peixes e frutos do mar. O interesse crescente por dietas à base de plantas sugere uma maior conscientização sobre os impactos ambientais e uma preferência por escolhas alimentares mais saudáveis, com 66% dos brasileiros se preocupando mais com a saúde e 52% buscando mais informações nutricionais.
A pesquisa da PwC sugere que produtores e varejistas precisam agir rapidamente para reduzir a pegada ecológica da produção de alimentos e capitalizar a disposição dos consumidores em pagar por alimentos mais saudáveis. Estratégias eficazes incluem o uso de embalagens que orientem os consumidores para escolhas ecológicas e construam confiança através da transparência no design dos produtos e na comunicação clara sobre sustentabilidade nos pontos de venda.
Além disso, 69% dos consumidores brasileiros consideram útil uma classificação independente de sustentabilidade nos alimentos, e acreditam que incentivos nos preços de produtos próximos do vencimento aumentariam a probabilidade de compra.
Para atender às novas demandas e se manter competitivo, o varejo e os produtores devem considerar os seguintes passos, segundo o relatório da PwC: