FCS lança Agenda Legislativa Prioritária 2025 com foco em modernização, emprego e acesso à saúde?
Nesta quarta-feira (25), foi lançada na Câmara dos Deputados a Agenda Legislativa Prioritária da Frente Parlamentar do Comércio e...
Os preços da carne bovina recuaram no primeiro trimestre de 2025. O corte do traseiro acumulou queda de 1,86% no período, com retração mais expressiva em março (-3,40%). O corte do dianteiro, por sua vez, registrou baixa de 1,28%, sendo o principal recuo observado em janeiro (- 1,45%). Esse movimento ocorre após a sequência de altas no último trimestre de 2024, que levou os cortes do dianteiro e do traseiro a subirem 25,25% e 20,05% no ano, respectivamente, em razão das queimadas, do aumento das exportações e da maior demanda interna.
Além da carne bovina, outros itens básicos da cesta registraram deflação no trimestre, como o óleo de soja (-4,77%), o feijão (-3,93%) e o arroz (-3,91%). No grupo de hortifrutigranjeiros, a queda mais expressiva foi a da batata, que acumulou retração de 14,77%.
Em contrapartida, alguns produtos apresentaram aumentos significativos. O tomate liderou as altas, com variação de + 52,90%, seguido pelos ovos (+31,70%), café torrado e moído (+30,04%) e cebola (+11,51%). Também registraram elevação os preços do queijo muçarela e prato (+2,90%), do frango congelado (+2,86%), da margarina cremosa (+2,55%), do leite em pó integral (+2,49%), biscoitos maisena e cream cracker (+2,29%), refrigerante PET (+2,18%), sal (+1,99%), extrato de tomate (+1,63%), farinha de mandioca (+1,21%), leite longa vida (+0,70%).
Na categoria de limpeza, todos os quatro itens monitorados registraram alta no trimestre: desinfetante e água sanitária (+2,04%), detergente líquido para louças (+2,01%) e sabão em pó (+1,42%). No segmento de higiene e beleza, os aumentos foram puxados por sabonete (+1,32%), creme dental (+1,26%) e xampu (+1,03%).
Como resultado das variações registradas, o valor médio da cesta AbrasMercado — composta por 35 produtos de largo consumo — encerrou o primeiro trimestre de 2025 em R$ 812,54, o que representa uma alta de 2,26%.
A maior alta no trimestre foi registrada na região Sul, com avanço de 3,51% e preço médio de R$ 896,55 em março. Em seguida, o Sudeste apresentou alta de 2,57%, com valor médio de R$ 831,96. No Nordeste, os preços subiram 2,46%, alcançando R$ 723,43. No Norte, o preço médio da cesta ficou em R$ 874,30, com variação de 1,53%. Já o Centro-Oeste registrou alta de 1,36%, atingindo R$ 767,57.
No recorte da cesta de alimentos básicos — composta por 12 itens — o preço médio nacional subiu 1,79% no primeiro trimestre, encerrando o período em R$ 351,42. Entre os produtos que mais contribuíram para essa elevação destacam-se o café torrado e moído (+30,04%), seguido por queijo (+2,90%), margarina cremosa (+2,55%) e açúcar refinado (+1,99%).
Em sentido oposto, óleo de soja (-4,77%), feijão (-3,93%) e arroz (- 3,91%) registraram as maiores quedas no período.
Do ponto de vista regional, o maior aumento foi verificado no Sul, com variação de 4,51% e valor de R$ 379,52 em março. Em seguida, o Sudeste registrou alta de 1,78%, atingindo R$ 363,52, seguido pelo Nordeste, com avanço de 1,28% e a cesta cotada a R$ 303,95. No Norte, a variação foi de 0,69%, com o valor encerrando o mês em R$ 419,20. Já o Centro-Oeste apresentou a menor alta, de 0,25%, alcançando R$ 346,11.
Em março, as variações por capitais e regiões metropolitanas foram: